Cinema nas redes

Cinema nas Redes e o debate sobre a mulher

O evento discutiu por todo o Brasil a figura feminina na sociedade

Por Glauber Nathan de S. Olveira [1]

Edição por Giuliana Maciel Araujo [2]

Revisão por Andressa Lemes de Amorim Matos [3]

                            Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]

O evento Cinema nas Redes veio com o objetivo de substituir o Cinema em Movimento, famoso evento do circuito universitário que acontecia presencialmente, devido ao percalço da pandemia. Porém, nada atrapalhou os debates e apresentações. Produzido pela MPC Filmes, produtora audiovisual sediada no Rio de Janeiro, o 21º ano de festividades conta com o tema “Mulher”. Ao todo, 27 agentes selecionados a dedo tiveram a missão de convidar oito personalidades do audiovisual envolvidas com a temática. Foram 12 dias de programação, de 18 a 30 de setembro, e a transmissão foi feita por meio de lives no Instagram dos colaboradores por volta do Brasil.

Dentre os agentes, a mediadora de São Paulo e estudante de Produção Audiovisual pelo FMU / FIAM-FAAM, Beatriz Freitas, de 22 anos, conta que a experiência do evento é única. Segundo ela, para quem busca trabalhar na área, é um evento muito enriquecedor.

Formada em produção fotográfica, ela afirma que o curso tinha algumas matérias que a direcionaram para o núcleo de estudo em que se encontra. Para ela, o tema deste ano é muito importante. Isso porque, não é só uma mostra de que as mulheres merecem ser tratadas com equidade, mas reitera a importância do debate. O resultado dessas discussões é a representatividade para quem produz filmes, séries, documentários e diversos outros formatos. A ideia também é incentivar os jovens que queiram ingressar nas profissões relacionadas a essa área.

Beatriz afirma que, depois de todas as vivências dentro do projeto, pretende participar não como agente da próxima vez, mas como convidada. De qualquer forma, comentou que sentiu também a pressão, porque, ao todo, o evento contou com mais de 100 convidados, além dos telespectadores.

Freitas ministrou dois dias de programação, sendo duas no dia 24, às 18h e 20h, e no dia 29, às 18h. Mas, ela afirma que o processo para ser uma agente não é fácil. A captação é feita por envio de currículo a MPC Filmes. A estudante afirmou que teve uma forcinha de um amigo que participou no ano passado, que a indicou. Porém, ressalta que já havia tentado bastante, porque é uma posição bem concorrida. Além disso, ela ressalta que a preparação é muito mais difícil do que parece. “É necessário estar sempre dentro das atualidades, acompanhar e assistir de tudo, não só filmes e documentários”. Ainda que o evento tenha contado com a Lei de Incentivo à Cultura e apoio do Ministério de Turismo e da Secretaria Especial de Cultura, tem algumas ressalvas. Diz esperar que o incentivo seja cada vez maior, de forma a ser uma troca mútua, onde todos possam sair ganhando.

[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM

[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM

[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM

[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM