O NÚCLEO DE ESTUDOS DE GÊNEROS E SEXUALIDADES (NUGE) E A SUA IMPORTÂNCIA NO CENÁRIO ATUAL

O Núcleo de Estudos de Gêneros e Sexualidades veio para integrar e colaborar com uma luta presente na realidade do cenário atual.

Por Caroline Aleixo [1]

Edição por Talita Souza [2]

Revisão por Mauricio Carvalho [3]

Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]

O Núcleo de Estudos de Gêneros e Sexualidades (NUGE), do Centro Universitário FMU | FIAM-FAAM, nascido em maio de 2016, veio para integrar e colaborar com uma luta presente na realidade do cenário atual. O grupo tem um objeto inclusivo, abordando assuntos sobre pautas feministas e diversidades de gênero, como sexualidade.

O Núcleo já teve como coordenadores Mayara Lobato, Maristela Bizarro, Nadini Lopes e, por fim, Daniel Almeida, que vem atuando desde 2019 à frente do NUGE.

Daniel, coordenador no cenário pandêmico, assumiu uma postura democrática para que os trabalhos continuassem acontecendo, ouvindo as necessidades dos alunos, professores e a população que o Núcleo abrange.

Em início de cada semestre é feito uma plenária para decidir as pautas e os debates que serão proporcionados pelo NUGE. “Assumi o NUGE em 2019, e a partir de então, minha gestão foi algo em que eu queria ouvir a população interessada no Núcleo”, afirma Almeida.

Para ele é um prazer ser diretor do Núcleo de Estudos de Gêneros e Sexualidades. E como cidadão, já que para ele ser professor é ser um agente político, trabalhar com essas questões são fundamentais. Não só como profissional da educação, mas como ser humano, já que participando do Núcleo é possível conhecer a história do outro, como o outro se vê e principalmente suas dores.

Promovendo debates perante a comunidade como um todo para as questões pouco abordadas, há como intuito viabilizar o acesso às informações, de um modo que ocorra uma conscientização maior por parte dos problemas enfrentados pelas pessoas que integram os grupos citados. Assim, ajudando numa redução do preconceito vigente.

O núcleo abrange um público que, até alguns anos atrás, estava invisível. Apesar de hoje, graças a diversas ações promovidas, as formas como as pessoas se enxergam e se sentem diante da sociedade acaba por ter uma influência um pouco menor na hora de ir ao mercado de trabalho. Porém, ainda se tem muito que lutar, por dignidade e maiores conquistas. Logo, o papel do espaço é apresentar formas de fazer com que cada vez mais pessoas sejam devidamente incluídas na sociedade.

Fomentar a ideia de que um profissional não se define pelo rótulo, mas sim pela capacidade, é fundamental. Quando o assunto é preconceito temos que falar sobre grupos que por anos foram rebaixados e até mesmo “demonizados”, ou subjugados diante de uma sociedade predominada por homens cis. Mulheres, sejam elas trans ou não, não tinham o direito de viver sem serem submissas.

Ainda que mulheres cis tenham conquistado uma falsa liberdade, as trans continuam a viver à mercê da comunidade. Portanto, é nesse ponto e em tantos outros que o NUGE quer levantar discussões para que a sociedade como um todo possa refletir e achar uma forma de equidade e inclusão.

[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM

[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM

[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM

[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM