empatia

“Empatia em Sala de Aula” fala sobre o novo cotidiano escolar e os cuidados com a saúde mental em tempos de pandemia

Aula remota é um novo desafio para professores e alunos, e a empatia pode ser o melhor caminho para ambos.

Por Guilherme Pereira [1]

Edição por Gabriel Barbosa das Neves [2]

Revisão por Matheus Houck [3]

Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Prof. Nicole Morihama [5]

A pandemia fez com que mudássemos o nosso modo de viver e agir, afinal, perdemos o contato com parte do mundo externo e com pessoas que fazem parte do nosso ciclo social. E, por conta disso, os casos e sintomas de depressão aumentaram.

Por isso, no dia 22 de setembro, aconteceu a palestra intitulada “Empatia em Sala de Aula”, com o objetivo de falar sobre o cotidiano escolar, sobre como está sendo para professores e para alunos lidarem com esse novo cenário.

O evento contou com a presença da Profa. Dra. Charlotte C. Borda De Saenz, coordenadora do curso de Biomedicina da Escola de Ciências da Saúde e Bem-Estar, do Centro Universitário FMU FIAM-FAAM, da Profa. Dra. Ana Claudia Balda, Coordenadora do Curso de Med. Veterinária da mesma instituição, e da Psicóloga Denise Elisabete E. Bena, líder do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) do Centro Universitário FMU FIAM-FAAM.

A doutora Denise Elisabete E. Bena apresentou um material com diversas perguntas para a autorreflexão, trazendo diferentes pontos de vista para uma análise aprofundada do verdadeiro significado da “empatia’’ e de como agir de maneira empática com o próximo. Bena começou o debate explicando o que de fato é empatia e relacionou o sentimento com a pandemia. “A pandemia nos jogou para dentro, para de volta à caverna. E ao invés de levarmos como um aprendizado, levamos como punição, nos revoltamos e perdemos a convivência social. Não chegamos mais um ao outro para conversar’’, disse a doutora. Além disso, a convidada diz sobre a importância de perguntar para o aluno se “Está tudo bem?” pois, segundo ela, é a pergunta que poderia fazer com que o aluno se abrisse e é isso que muitos precisam.

O aluno e o professor

Dentro de sala de aula, em determinados cursos presenciais, diversos professores relatam a dificuldade de simplesmente olhar para o olho de um aluno, assim como o próprio aluno tem tido problemas para se socializar em um novo ambiente. É de suma importância que as pessoas reconstruam o verdadeiro significado da palavra “sensibilidade”, pontuada como a principal palavra pela doutora Denise. “Pois a falta dela resulta em confusões de todos os tipos, inclusive injustiças geradas por preconceitos”, diz.

Além disso, é defendido por ela que o professor mais rígido não deixa de ser um professor empático. A rigidez é necessária, pois o professor ajuda o aluno a moldar seu pensamento. Seu papel é o de ser um exemplo para a inspiração, ser respeitado e transmitir todas as informações solicitadas ou não para a formação do aluno.

As convidadas ressaltam a importância de o aluno abrir a câmera e o microfone para falar com o professor e interagir com a sala, para que não ocasione um déficit social no aluno ou para evitar que o aluno perca o hábito de socializar.

Os alunos do Centro Universitário FMU FIAM-FAAM podem buscar apoio psicológico, caso necessário, no Núcleo de Apoio Psicopedagógico. Para saber mais e como agendar um atendimento, acesse aqui, se for aluno do FMU, e aqui se for aluno do FIAM-FAAM.

[1] Alunos do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM

[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM

[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM

[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM

[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM