Com o artigo “Dramas Coreanos e a Sua Estética – O que Chama Tanto a Atenção dos Brasileiros Para o Outro Lado do Mundo?”, Vanessa Barros compartilha sua experiência com a AICOM
Por Jeane Motira [1]
Edição por Giuliana Maciel Araujo [2]
Revisão por Andressa Lemes de Amorim Matos [3]
Supervisão de Prof. Wiliam Pianco [4] e Profa. Nicole Morihama [5]
No passado mês de agosto, a comunicação acadêmica intitulada “Dramas Coreanos e a Sua Estética – O que Chama Tanto a Atenção dos Brasileiros Para o Outro Lado do Mundo?”, proposta pela estudante Vanessa Barros, aluna de 6º semestre de RTVI no Centro Universitário FMU FIAM-FAAM, foi aceita pelo InterCom Júnior (Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação), importante evento acadêmico dedicado a acolher trabalhos científicos de estudantes de Comunicação e recém-graduados.
A comunicação acadêmica de Vanessa Barros é resultado de sua pesquisa de Iniciação Científica (IC). Orientada pelo docente Thiago Venanzoni, Barros conta que seu foco desde que ingressou na faculdade sempre foi realizar IC, pois pretende fazer um mestrado na Coréia do Sul.
Vanessa passou a se interessar por kdramas e cultura coreana por meio de amigas e colegas de trabalho. Em 2016, quando ainda trabalhava na Livraria Cultura, pediu indicações do que assistir, onde encontrar e então não parou mais de acompanhar. Em seu artigo, três kdramas de diferentes gêneros são analisados: Boys Over Flowers (2009), The K2 (2016) e Mystic Pop-Up Bar (2020), todos disponíveis no catálogo do streaming de filmes e séries da Netflix.
Pesquisas e trabalhos acadêmicos são uma ótima forma para estudar assuntos que o pesquisador gosta e se interessa. Assim, pode-se aprofundar em um tema e transformar o trabalho em algo prazeroso e significativo. Como a própria autora cita em seu artigo, muitos brasileiros passaram a transformar dramas de TV sul-coreanos em objeto de pesquisa nos últimos anos, mas também podemos incluir grupos de kpop, animes, mangás, HQs etc nesta lista.
Atualmente com 31 anos e já graduada em Letras, Vanessa é sincera e afirma que sempre quis fazer uma Iniciação Científica, mas só agora com mais maturidade foi possível. Ela diz que sua principal dificuldade foi o momento de escrita e a priorização de algumas leituras: “Na verdade, acho que foram a escrita e a leitura de tantos textos, saber distinguir dentre os textos o que é importante e o que não é, o que vale a pena ser lido e o que não vale”, complementa.
A aluna também encoraja outros estudantes, afirmando que a Iniciação Científica é positiva tanto para a vida acadêmica quanto para a vida pessoal, pois essa experiência de investigação ajuda na preparação para um tema que poderá ser pesquisado mais a fundo no Trabalho de Conclusão de Curso. Já o processo de escrita e montagem de textos é benéfico além da vida profissional, é preciso ter referências culturais sobre filmes, séries, músicas e base sobre os assuntos. E quanto ao lado pessoal, ela se surpreendeu ao realizar atividades com prazos apertados, lidar com as dificuldades e com as realizações ao cumprir entregas.
Vanessa Barros segue com sua pesquisa e com o acompanhamento do professor Thiago Venanzoni como seu orientador. Sua apresentação no Congresso do InterCom sobre o seu trabalho acontecerá em 6 de outubro.
Segue programação abaixo:
[1] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM
[2] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM
[3] Aluna do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiária AICOM
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM