“JORNALISMO É COMO UM SACERDÓCIO” afirma Roberto Cabrini, na Aula Magna do curso de Jornalismo

Por Ana Beatriz Alves, Guilherme Pereira, Samantha Oliveira Filócromo [1]
Edição por Gabriel Barbosa das Neves [2]
Revisão por Matheus Houck [3]
Supervisão de Prof. Willliam Pianco [4] e Prof. Nicole Morihama [5]

Roberto Cabrini participa da Aula Magna do Curso de Jornalismo na FMU FIAM-FAAM

O jornalista investigativo da TV Record Roberto Cabrini participou da aula magna do curso de Jornalismo do Centro Universitário FMU FIAM-FAAM, na noite da última segunda-feira, 30 de agosto. “Da mesma forma que em algum momento da minha carreira, da minha trajetória, eu recebi ensinamentos dos grandes mestres, eu agora me sinto na obrigação de incentivar estes jovens profissionais, estes jovens alunos”, afirma Cabrini.

O encontro virtual, que foi mediado pela professora Carla Tôzo, contou com a presença do Reitor Manuel Furriela, da gerente da HECSA Laura Elaine, da coordenadora do curso de Jornalismo professora Nicole Morihama e de alunos e professores dos cursos de Comunicação Social. Durante a conversa, Cabrini falou sobre a formação de novos profissionais, os desafios enfrentados pela carreira e contou um pouco sobre sua trajetória.
            Roberto Cabrini possui uma vasta experiência em jornalismo investigativo, e como correspondente internacional já cobriu eventos em mais de 50 países, cinco grandes conflitos internacionais, como no Afeganistão, e ganhou prêmios como Melhor Repórter da TV brasileira. Ele ainda destaca como foi seu início de carreira e como foi concluir o curso de Jornalismo na FIAM-FAAM no campus Morumbi.


            O repórter respondeu a questionamentos da equipe de reportagem da AiCom, explicando como é ser correspondente internacional e também deu dicas aos alunos sobre como se preparar para ser um profissional qualificado.

“Um repórter é aquele que observa atentamente o que está acontecendo, sempre procurando combater os valores previamente estabelecidos para descrever os fatos de maneira mais fidedigna”, diz o jornalista. E para isso, o profissional precisa ter um repertório cultural, buscando sempre aprender mais.

Aos alunos que querem ser correspondentes internacionais, Cabrini aponta que é “preciso investir em línguas, na melhoria cultural, pois todo conhecimento será usado mais cedo ou mais tarde no exercício da sua função”. Além disso, existem determinantes que podem aguçar ainda mais o jornalista, como o conhecimento em filosofia, história, direito e o estudo de idiomas, que darão grande vantagem para o bom correspondente internacional. E também é importante para o jornalista conhecer o próprio país, para traduzir o que acontece numa civilização diferente da própria.

Para a professora Carla Tôzo, “A proposta da Aula Magna é referendar o início daquele semestre letivo com um profissional de referência na área. No caso do Roberto Cabrini tem alguns pontos que foram considerados. Ele é referência como repórter investigativo e tem uma ligação com a instituição porque se formou aqui. Além disso, posso arriscar dizer que ele tem uma certa unanimidade diante do público, pelo trabalho que tem desenvolvido ao longo da sua carreira”.

A Aula Magna, seguida de interação com o público, durou aproximadamente 1h30min e contou com mais de 200 estudantes. Após o fim do evento, alguns alunos participaram da pesquisa de satisfação feita pela equipe de reportagem da AiCom, e 98% gostaram do conteúdo ou consideraram o tema relevante para sua própria formação.

“No final do dia, nós, jornalistas, somos contadores de histórias”, diz o repórter, reforçando o valor do jornalista para a sociedade.

[1] Alunos do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – repórteres
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM – editor
[3] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM – revisor
[4] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, supervisor de estágios AICOM
[5] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM