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Pesquisador ganha prêmio Lélia Gonzalez

Autora: Melissa Araújo da Silva
Revisora: Barbara Guth
Orientação: Prof. João Luis Gago Batista

Carlos Augusto Sant’Anna Guimarães, pesquisador do Centro de Cultura, Identidade e Memória (Fundaj) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), é um dos nomes reconhecidos pelo Prêmio Lélia Gonzalez de Manuscrito de Raça e Ciência Política. A premiação foi iniciada pela Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP) em cooperação com o Nexus Políticas Públicas e o Instituto Ibirapitanga e, com o apoio da Fundação Tidal Setubal e da Fundação Sociedade Aberta, incentiva pesquisadores negros e pardos como, por exemplo, desigualdade e expressão política. A cerimônia de premiação será realizada no canal Nexo Jornal, a partir das 17h desta quinta-feira (7).

Carlos Santa Ana discutiu o estabelecimento e aliança de defesa da “Política de Promoção da Igualdade Racial” sob o título “Política de Promoção da Política de Igualdade Racial”. Para os pesquisadores, existem diferenças na composição e no desempenho dessas alianças em carteiras de investimentos como educação e saúde. Ele destacou: “Apesar das ações no setor saúde no âmbito do SUS, essas ações estão em linha com as diretrizes do Ministério da Saúde para a educação porque tem maior liberdade institucional, mas a política depende de políticas institucionais em nível local “.

Como recompensa, os pesquisadores receberão uma doação em dinheiro dentro de 10 meses para apoiar a conclusão de suas pesquisas e a divulgação e acompanhamento de publicações acadêmicas. “É mais significativo receber o prêmio patrocinado por Lélia Gonzalez. Lélia é intelectual, professora, ativista do movimento negro e feminista brasileiro, e pesquisadora em questões étnicas. Isso aumenta a Responsabilidade do vencedor”, disse. Santa Ana (Sant’Anna).

Lélia Gonzalez Minas foi pioneira em discutir as relações entre gênero, classe e raça no mundo. Foi cofundadora do Movimento Negro Unificador e do Olodum, participou das discussões que formaram a Constituição de 1988 e formou-se em história e filosofia. Lélia escreveu o Lugar de negro (Marco Zero, 1982). Ele concluiu: “Serão necessárias muitas pesquisas nas ciências sociais para que possamos revelar o processo pelo qual a raça desempenha um papel na geração e reprodução da desigualdade social. Isso é importante”.