Pesquisador ganha prêmio Lélia Gonzalez

Por Melissa Araújo da Silva[1]
Revisão por Barbara Guth [2]
Supervisão de Prof. João Luis Gago Batista. [3] e Prof. Nicole Morihama [4]

Carlos Augusto Sant’Anna Guimarães, pesquisador do Centro de Cultura, Identidade e
Memória (Fundaj) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), é um dos nomes reconhecidos pelo
Prêmio Lélia Gonzalez de Manuscrito de Raça e Ciência Política. A premiação foi iniciada pela
Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP) em cooperação com o Nexus Políticas Públicas
e o Instituto Ibirapitanga e, com o apoio da Fundação Tidal Setubal e da Fundação Sociedade
Aberta, incentiva pesquisadores negros e pardos como, por exemplo, desigualdade e
expressão política. A cerimônia de premiação será realizada no canal Nexo Jornal, a partir das
17h desta quinta-feira (7 de abril).

Carlos Santa Ana discutiu o estabelecimento e aliança de defesa da “Política de Promoção da
Igualdade Racial” sob o título “Política de Promoção da Política de Igualdade Racial”. Para os
pesquisadores, existem diferenças na composição e no desempenho dessas alianças em
carteiras de investimentos como educação e saúde. Ele destacou: “Apesar das ações no setor
saúde no âmbito do SUS, essas ações estão em linha com as diretrizes do Ministério da Saúde
para a educação porque tem maior liberdade institucional, mas a política depende de políticas
institucionais em nível local “.

Como recompensa, os pesquisadores receberão uma doação em dinheiro dentro de 10 meses
para apoiar a conclusão de suas pesquisas e a divulgação e acompanhamento de publicações
acadêmicas. “É mais significativo receber o prêmio patrocinado por Lélia Gonzalez. Lélia é
intelectual, professora, ativista do movimento negro e feminista brasileiro, e pesquisadora em
questões étnicas. Isso aumenta a Responsabilidade do vencedor”, disse. Santa Ana
(Sant’Anna).

Lélia Gonzalez Minas foi pioneira em discutir as relações entre gênero, classe e raça no mundo.
Foi cofundadora do Movimento Negro Unificador e do Olodum, participou das discussões que
formaram a Constituição de 1988 e formou-se em história e filosofia. Lélia escreveu o Lugar de
negro (Marco Zero, 1982). Ele concluiu: “Serão necessárias muitas pesquisas nas ciências
sociais para que possamos revelar o processo pelo qual a raça desempenha um papel na
geração e reprodução da desigualdade social. Isso é importante”.

[1] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiários AICOM – repórter
[2] Aluno do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM, estagiário AICOM – revisor
[3] Professor do curso de Jornalismo FMU/FIAM-FAAM,
[4] Professora e coordenadora do curso de Relações Públicas e Jornalismo FMU/FIAM-FAAM