Heródoto Barbeiro é homenageado por sua trajetória no jornalismo

O jornalista palestrou para alunos do curso de jornalismo e lembrou de sua carreira 

Texto Clara Briggs, Henrique Kovale e Safira Ferreira [1]

Vídeo Ana Luiza Antunes [3]

Edilaine Felix [3]

Durante a palestra “Heródoto Barbeiro: 2 mil edições à frente do Jornal Record News”, que aconteceu na última terça-feira (24),  para alunos de jornalismo do Centro Universitário FIAMFAAM, Heródoto Barbeiro além de dar uma aula aos participantes sobre o fazer jornalismo ele foi homenageados por sua contribuição ao jornalismo e à sociedade.

Heródoto falou sobre sua experiência transmídia no Jornal Record News e como o uso da internet facilitou o acesso a conteúdos informativos e possibilitou que os receptores de notícias virassem também emissores. “Com a internet nas nossas mãos, muitas vezes opinamos sem saber”, afirma e destaca que quando usada corretamente, as mídias digitais podem facilitar a vida dos jornalistas.

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Heródoto recebe placa em homenagem a sua trajetória no jornalismo (crédito Heloisa Maria)

O jornalista lembra ainda que os aparelhos digitais se tornaram ferramentas indispensáveis para a comunicação. Em qualquer local e momento, pode ocorrer algum fato e gerar uma notícia, e, com um celular na mão, o profissional pode registrar. Mas, para isso, é preciso estar atento e checar os fatos: “ Jornalista é jornalista 24 horas por dia”, defende o âncora do Record News. “A gente tem que estar preparado para escrever, falar, apresentar, editar, pautar…” diz.

Na palestra, que foi mediada pelo professor Marcos Nunes, Heródoto ressaltou os obstáculos de migrar das mídias tradicionais para compor um formato jornalístico multiplataforma. E apontou que os universitários e seus estagiários foram, em muitos momentos, como professores que o auxiliaram nas mídias sociais.

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Heródoto Barbeiro, Marcos Nunes e Udo Simons (crédito: Heloisa Maria)

Ao falar de seu trabalho na Rede Record, o palestrante relembrou que o JR News, jornal diário transmitido na Televisão, YouTube, PlayPlus (serviço de streaming do Grupo Record) e por lives nas mídias, foi o primeiro jornal multiplataforma criado. Para atuar nesse projeto, foi preciso adequações para atender as diferentes plataformas, ainda mais para ele e outros profissionais pouco familiarizados com essa geração do bits e bytes.

O jornalista Udo Simons, que atuou na CBN e no Correiro Braziliense e que escreveu com Heródoto Barbeiro o livro Jornalismo para Leigos (Alta Books),  esteve presente e também falou sobre o fazer jornalismo e sobre saber adequar as histórias para as necessidades reais, respeitando o leitor e o contexto.

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Alunos participam da palestra (crédito; Heloisa Maria)

Simons evidência algumas práticas do jornalismo e da autonomia jornalística. “Precisamos ter autonomia, conhecer o público alvo, investigar a informação, questionar o entrevistado, ser ético e transparente”. E destaca sobre a imagem do profissional: “O Jornalista não deve ser mais importante que o fato”.

Ao final da palestra Heródoto respondeu às peguntas dos alunos, distribuiu livros e falou da homenagem: “É extremamente carinhoso para mim. Estou bastante honrado”.

Veja a reportagem em vídeo

 

[1] Clara é aluna do quarto semestre e Henrique e Safira do segundo semestre do curso de Jornalismo. Clara é estagiária e Henrique e Safira são monitores da Agência Integrada de Comunicação (AICom).

[2] Aluna do quinto semestre do curso de Jornalismo. Colaboradora da Agência Integrada de Comunicação (AICom).

[3] Professora do curso de Jornalismo. Atua na Agência Integrada de Comunicação (AICom).