“A dificuldade da videorreportagem na multiplataforma é pensar em narrativas e estratégias discursivas”, diz professor

Além de videorreportagem o campus Morumbi recebeu workshops que falaram sobre cinema, criação publicitária e fetiche  

Texto: Ykaro Suzarth [1]

Vídeo: Rafaela Cipriano[1]

Edilaine Felix [2]

Em mais uma noite da Semana da Comunicação, no dia 24 de outubro, o workshop “História do Cinema Brasileiro” ministrado pelo professor de Rádio, TV e Vídeo, Valdir Baptista apresentou os principais momentos do cinema brasileiro.

“O cinema novo com Glauber Rocha e outros cineastas jovens da década de 1960 mostraram ao mundo que o Brasil tinha cinema”, diz o professor que destaca o filme O Pagador de Promessas que até hoje é considerado um marco do cinema brasileiro. O objetivo do workshop é justamente trazer essas origens para quem só conhece o cinema de 10 anos pra cá”, ressalta.

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Professor Valdir Baptista fala sobre o cinema brasileiro (crédito: Ykaro Suzarth)

Criação

A professora Ediliane Boff em sua oficina “Processos criativos em publicidade” destacou os processos da criação e ao final do workshop, em uma dinâmica, fez os alunos colocarem a mão na massa e a partir de um brifieng chegar a um conceito criativo. “Na hora de elaborar a peça é na interação, pensar no seu público antes de tudo, independentemente se a campanha é para o digital ou não”, diz.

Novos formatos 

“A dificuldade, o desafio da videorreportagem nas multiplataformas é pensar em narrativas e em estratégias discursivas que possam convocar o seu espectador”, diz o professor Thiago Siqueira Venanzoni que falou com os alunos sobre os caminhos da videorreportagem.

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Thiago Siqueira Venanzoni contando sobre os caminhos da videorreportagem (crédito: Ykaro Suzarth)

Segundo ele, a principal dificuldade é fazer com que esse espectador, que não é mais apenas o do telejornal, se estabeleça nas multiplataformas e nas redes sociais, mostrando as possibilidades abertas pelos diferentes formatos tecnológicos para a informação e como grandes grupos de mídia, principalmente internacionais que estão no Brasil, estão usando dessas formas para reportar determinado assunto e conquistar o público.

Objetos 

Durante o workshop “Fetiche, mídia e mercadoria” o professor de PP, Henrique Bartkevicius da Costa, trabalha a conscientização do conceito de fetiche para que o aluno possa perceber melhor esses valores que são agregados aos objetos tanto no jornalismo como na publicidade.

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Professor Henrique Bartkevicius da Costa se prepara para o workshop Fetiche, mídia e mercadoria (crédito: Ykaro Suzarth)

“Quando se fala em fetiche parece que tem muita coisa relacionada ao sexo, na partimos da ideia dos poderes atribuídos para determinados objetos, objetos que têm características quase mágicas”, diz o professor.

CONFIRA O VÍDEO DA COBERTURA:

 

A Semana de Comunicação vai de 22 a 26 de outubro nos campus Morumbi e Ana Rosa, nos períodos manhã e noite.

A programação completa pode
 ser acessada no: https://aicomfiam.net/2018/10/15/fiam-faam-promove-a

[1] Alunos do quarto semestre do curso de Jornalismo e estagiários da Agência Integrada de Comunicação (AICom)

[2] Professora do curso de Jornalismo. Atua na Agência Integrada de Comunicação (AICom).